Nos anos 90, a preocupação ambiental atingiu uma dimensão global, como consequência de grandes acidentes químicos (desastre de Bhopal) e da contaminação por medicamentos (talidomida) e defensivos químicos (agente laranja).  

​

Em resposta surgiu a Química Verde, introduzindo novos conceitos e valores para reduzir e reverter o impacto ambiental e na saúde humana da indústria química, bem como dos setores econômicos correlatos.

​

O propósito da Química Verde é, portanto, desenvolver inovações científicas, processos industriais e produtos químicos cada vez mais econômicos, eficientes e ecologicamente sustentáveis. 

​

Estas diretrizes foram ampliadas em nível mundial pela International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
 

Hoje, as mudanças de paradigmas e a adoção da bioeconomia por diversas organizações governamentais devem-se aos efeitos adversos na economia global decorrentes: da poluição ambiental; das mudanças climáticas; do agravamento da crise energética e híbrida; do aumento da migração da população mundial; da queda na produção de alimentos; e da diminuição progressiva das fontes fósseis de energia e de matérias primas.